LITZA MATTOS
Depois do boom das impressoras 3D,
a próxima novidade que vai ampliar ainda mais o acesso à impressão
tridimensional são os scanners 3D.
Segundo o pesquisador da
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Mario Gazziro, grandes grifes já
têm usado o equipamento para tirar as medidas exatas das pessoas e produzir
roupas, mas o equipamento importado chegava ao Brasil com um custo muito alto –
R$ 700 mil. Por isso, há 12 anos, Gazziro desenvolveu seus estudos de mestrado
em um novo scanner que pudesse servir também para a área da saúde.
O equipamento, que pode ser usado
tanto em clínicas de fisioterapia como em academias de ginástica, contou com a
colaboração de cerca de 40 especialistas das áreas de computação, biomedicina e
engenharia.
“O All Body Scan 3D escaneia o
corpo inteiro em 30 segundos, e em 20 segundos é gerado o laudo clínico com o
percentual de gordura, taxa metabólica basal, risco cardíaco, além de um modelo
tridimensional digitalizado do paciente. Além da rapidez, a margem de erro nos
resultados fica próxima de 1,5%, inferior aos 5% dos demais métodos”, explica.
Depois do escaneamento o paciente
ainda pode levar para casa um boneco personalizado com a sua imagem 3D. “Um dos
serviços, é imprimir um boneco para a pessoa ter em casa. O objeto custa de R$
60,00 a R$ 190,00 e leva uma semana para ficar pronto”, conta.
As vendas do aparelho começaram na
semana passada por um preço equivalente a um décimo do valor do produto
importado – R$ 70 mil.
Em casa. Com a ideia de tornar o
aparelho ainda mais acessível, o analista de sistemas Fernando Morgado se
juntou a outros três pesquisadores da Área 31 Hackerspace – laboratório
comunitário, aberto e colaborativo – para tentar criar um scanner
tridimensional.
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